É como perder um bom humorista que nos alegrava tentando falar portunhol |
É o fim da maior piada pronta da história do futebol brasileiro. Não é que o bando finalmente botou as mãos sujas na lindona da Taça Libertadores?
Os curintianos frutalenses tiveram carta-branca para fazer arruaça madrugada adentro. Acabo de ouvir que ontem teve até louco pelado correndo pela praça.
Pagando promessa... Sei.
Ok, rojões e buzinas a parte, a baderna foi merecida. Afinal, não deve ser fácil aguentar quase 102 anos de chacota nas costas. Ou a vida inteira, pra quem nasceu depois do time.
Ao contrário do bando daqui de perto, as reações da torcida e dos jogadores do SCCP presentes ontem no Estádio da Prefeitura foram um tanto estranhas. Não havia êxtase proporcional à grandeza do feito. Já vi festas mais incontidas do comboio das trevas em outras ocasiões.
Os jogadores pareciam levantar uma taça qualquer, o Alessandro (oh, God, o Alessandro enfiou as mãos nela... o Alessandro!) parecia estar sob efeito de entorpecentes.
Talvez seja por não ter caído a ficha, mesmo. Nunca souberam o que significa estar ali, pois vivem apenas de Curintcha.
Até o discurso do presidente-maloqueiro foi chocho. Sempre esbanjando simpatia, ele já chegou a chamar o torneio continental de varzeano e menos importante que o Paulistão. Mas gosto não se discute.
Sim, eu sei que você, curintiano, discorda radicalmente do cara de coalhada. Então comemore pra caramba, essa é a hora. Mas tenha modos de gente.
É a cara deles. Preocupam-se antes com a superioridade do que com a dignidade. |
por Alex Augusto
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